Acadêmicos

CADEIRA Nº 1
PATRONODOMINGOS JOSÉ DE ALMEIDA 
Domingos José de Almeida nasceu em Diamantina, Minas Gerais, em 09 de julho de 1797. Aos 22 anos, veio para a Província de São Pedro, a fim de juntar mulas para envio ao centro do país. A tal ponto se enamorou da terra e da sua gente, que não mais pensava no negócio que o trouxe ao Rio Grande. Fixou residência na atual cidade de Pelotas. Empresário bem sucedido, dono de uma companhia de navegação, tornou-se o mais próspero entre os charqueadores. Casou-se e teve oito filhos. Comandou um batalhão da Guarda Nacional, atingindo o posto de Coronel. Ingressou na Maçonaria, onde teve oportunidade de relacionar-se com os mais importantes protagonistas da futura Revolução Farroupilha, como Bento Gonçalves, que se tornou seu amigo e compadre. Principal ideólogo do movimento revolucionário, juntamente com José Mariano de Mattos, Gomes Jardim, Pedro Boticário, Vicente da Fontoura, Paulino da Fontoura e o General Antônio de Souza Neto traçaram as metas para o início do movimento revolucionário farroupilha, a fim de resgatar os brios, os direitos e a dignidade do povo Rio-Grandense. Definiram a data de 20 de setembro de 1835 para o seu desencadeamento, cabendo a Domingos José de Almeida a tarefa de organizar, além do parque bélico farrapo, a fábrica de arreamento para a cavalaria.
Foi um dos que convenceram Antônio de Souza Neto a proclamar a República Rio-Grandense, em 1836. Foi seu ministro da Fazenda e do Interior, provendo a tudo, e subdividindo-se para organizar o novo Estado, agora em Guerra. A Guerra dos Farrapos. Organizou a criação e a manutenção do Exército, a negociação de Tratados e a representação da República no Exterior. Talvez a maioria dos homens de frente de batalha não percebesse a necessidade das letras para a Revolução, mas Domingos José de Almeida e outros letrados a defendiam e acreditavam que, para participar da República, era fundamental saber ler e escrever. Ordenou a criação de Escolas de Primeiras Letras nas povoações ou em locais notáveis, convencido de que só por meio da difusão das luzes e da moral é que podem prosperar e robustecer os Estados, baseado nos princípios representativos. Faleceu a seis de maio de 1871, em sua residência, na Cidade de Pelotas. A Revolução Farroupilha, juntamente com a Guerra dos Farrapos (1835-1845), configuram-se, historicamente, como eventos emblemáticos da memória pública no Rio Grande do Sul. Seus lances de batalha são, ainda hoje, narrados em tom épico, e seus protagonistas transformados em heróis. Mas não foram feitas apenas por lanceiros a cavalo. Contaram com homens como Domingos José de Almeida, denominado de “o cérebro e a cabeça pensante e dirigente da Revolução”; e de “o verdadeiro homem-ação da República”. Suas ações na organização da administração da República Rio-Grandense alteraram, significativamente, a estrutura sócio-político-cultural do Rio Grande do Sul (Flávio Luís Rostirolla-12.09.2015)

1º OCUPANTE: Heitor Silva Filho
2º OCUPANTE: Milton dos Santos Martins
3º OCUPANTE: Flávio Luís Rostirolla 
 

ATUAL OCUPANTE: Vaga
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CADEIRA Nº 2
PATRONO: RUI BARBOSA
Rui Barbosa nasceu em Salvador, no dia 5 de novembro de 1849. Advogado, jornalista, jurista, político, diplomata, ensaísta e orador. Rui Barbosa é um dos construtores da Nação brasileira e principal símbolo de cultura jurídica do país. Teve seu nome ligado aos mais importantes acontecimentos ocorridos na passagem do Império para a República. Foi abolicionista, lutou pelo federalismo e pelos direitos sociais das classes trabalhadoras. Na República foi nomeado Ministro da Fazenda. Em seguida, foi nomeado vice-chefe do Governo Provisório. Seu poder de influência sobre colegas e sobre o Marechal Deodoro da Fonseca era tão forte que ficou conhecido como “pára-raios do governo”. Em 1890 foi eleito senador constituinte pela Bahia. Em 1891, a nova Constituição, que teve Rui como um de seus principais redatores, foi promulgada. Foi exilado em 1893. Passou por Buenos Aires e por Londres, onde escreveu as famosas “Cartas da Inglaterra” para o “Jornal do Commercio”. Voltou do exílio em 1895 e se instalou no Rio de Janeiro. Em 1903, no conflito de fronteiras entre Brasil e Bolívia, conhecido como Questão do Acre, foi designado representante plenipotenciário da delegação brasileira. Em 1907, foi nomeado embaixador extraordinário para a 2a. Conferência de Paz, em Haia (Holanda), a maior assembléia diplomática internacional até então realizada. Eleito juiz da Corte Internacional de Justiça, em 1921. Morreu em Petrópolis, no dia 1° de março de 1923.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Orci Paulino Bretanha Teixeira














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CADEIRA Nº 3
PATRONO: JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS JUNIOR - Barão do Rio Branco
Foi Maçom, advogado, promotor de justiça, político, jornalista, periodista, diplomata, geógrafo, historiador, escritor e Acadêmico da Academia Brasileira de Letras.

Alcunhas: Paranhos Júnior, Juca Paranhos ou, simplesmente, Juca.

Filho de Teresa de Figueiredo Faria e José Maria da Silva Paranhos (o Visconde do Rio Branco: Maçom, militar, político, estadista e diplomata).

Nasceu no dia 20 de abril de 1845, no Rio de Janeiro (na época era a Capital do Brasil). Foi o primogênito de nove filhos. Curiosidade: ele nasceu cinquenta e um dias após o término da Revolução Farroupilha.

1º OCUPANTE: Ophir Schmitt Dreger
2º OCUPANTE: Lauro Valentin Stoll Nardi
ATUAL OCUPANTE:  Albino César Moraes da Rosa (currículo)












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CADEIRA Nº 4
PATRONO: FRANCISCO VALDOMIRO LORENZ
František Lorenz, também conhecido como Francisco Valdomiro Lorenz ou simplesmente Francisco Lorenz, nasceu em 24 de dezembro de 1872. Foi um poliglota e filósofo tcheco nascido em Zbislav, Império Austro-Húngaro (hoje República Tcheca). Lorenz foi um dos primeiros esperantistas do mundo, capaz de comunicar-se em mais de 100 idiomas. Em 1891, o poliglota migrou para o Brasil por razões políticas. No Brasil, Lorenz viveu primeiro no Rio de Janeiro, depois em Dom Feliciano, na época, distrito de Encruzilhada do Sul, no Rio Grande do Sul. Era doutor em Cabala da Ordem Cabalística da Rosa-Cruz. Ao longo da vida deste Iniciado de primeira grandeza, publicou mais de 36 livros em 40 línguas. Foi o introdutor e uma das figuras mais proeminentes do movimento esperantista no Brasil. Escreveu em jornais e revistas e, em 1929, deu ao público a importante obra - “Iniciação Lingüística“, que lhe granjeou grande autoridade a respeito de assuntos lingüísticos. Realizou a maravilhosa tradução de “Bhagvad-Gitá“, em versos no mesmo ritmo original. Seu conhecimento da língua do antigo Egito lhe permitiu preparar o livro intitulado — “A Voz do Antigo Egito“. Sua última obra de Esperanto foi a “Antologio de Brazilaj Poetoj“, cujo manuscrito foi preparado a pedido da Liga Brasileira de Esperanto. A vida intelectual de Lorenz revelou desde a infância um Espírito de Alta Esfera, tanto intelectualmente, como moralmente. Lorenz morreu em Dom Feliciano, Rio Grande do Sul, em 24 de maio de 1957.

1º OCUPANTE: Vladimir D. Dias
ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Mário Pacheco Scherer (biografia)












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CADEIRA Nº 5
PATRONO: JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS - Visconde do Rio Branco
José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco, nasceu na cidade de Salvador, Bahia, a 16 de março de 1819, ainda durante o reinado de D. João VI. Foi professor, jornalista, diplomata, estadista e um dos políticos de maior prestígio durante o Império. Teve grande atuação na política e na diplomacia. Exerceu as funções de secretário na missão especial no Rio da Prata, sob as ordens do marquês de Paraná (1851) e, depois, ministro residente, chefe de legação e enviado especial em missões nas repúblicas da Argentina, do Uruguai e Paraguai. Presidiu, na condição de Grão-Mestre, o Grande Oriente do Brasil. Internamente, é lembrado principalmente por ter sido seu gabinete, em 1871, que promulgou a primeira lei abolicionista do País - a Lei do Ventre Livre. E, ainda, por sua atuação a favor da instituição do habeas corpus, da adoção do conceito do uti possidetis, segundo o qual cada país tem direito às terras que seus habitantes efetivamente ocupam. Seu filho, o Barão do Rio Branco, finalizará, no período republicano, sua obra de delimitação das fronteiras do Brasil com os conceitos e práticas pacíficas que desenvolvera. Faleceu no Rio de Janeiro a 1º de novembro de 1880. (Carlos Alberto Teixeira Paranhos).

1º OCUPANTE: Carlos Alberto Teixeira Paranhos
ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Luiz Fachin












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CADEIRA Nº 6
PATRONO: LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA - Duque de Caxias
Luiz Alves de Lima e Silva, Patrono do Exército, nasceu na Fazenda de São Paulo, na então província do Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto de 1803, faleceu na Fazenda Santa Mônica, estação de Desengano, hoje Jiparaná, Rio de Janeiro, no dia 7 de maio de 1880. Ingressou na Escola Militar com 15 anos de idade tornando-se alferes. Tomou parte da Campanha da Bahia lutando contra as tropas portuguesas que se negavam a reconhecer a Independência do Brasil. Sufocou a “Abrilada” em 1832. Já no Posto de Coronel em 1839, foi incumbido de governar o Maranhão, derrotando a “Balaiada”. Regressou ao Rio de Janeiro em 1841, sendo logo solicitado para combater os revoltosos da província de São Paulo, do qual foi nomeado Vice-Presidente. Conseguiu pôr termo à Guerra dos Farrapos, depois de ter sido nomeado Presidente do Rio Grande do Sul e Comandante Chefe das Forças Armadas, que operavam naquela província; Senador em 1845. Foi nomeado para a Pasta da Guerra em 1855, e Presidente do Conselho em 1862; foi promovido a Marechal Graduado no mesmo ano. Coube a Caxias um papel incomparável na vitória dos aliados, com a eclosão da Guerra do Paraguai. Demonstrou todo o seu gênio militar quando assumiu o Comando da Campanha, no afastamento de Mitre. Após importantes vitórias, cansado e doente, retirou-se do campo de luta. Retornou ainda ao Senado e foi Conselheiro de Estado Extraordinário. Em 23 de Março de 1869, recebeu o título de Duque. O dia do seu nascimento foi consagrado ao dia do soldado brasileiro.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico José Fernando Mariú Mariani












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CADEIRA Nº 7
PATRONOBENTO GONÇALVES
Bento Gonçalves, militar e revolucionário gaúcho, nasceu em Triunfo, em 23 de setembro de 1788, filho de um rico estancieiro. Foi o principal dirigente da Revolta dos Farrapos, movimento liberal e federativo que proclama a República no Rio Grande do Sul. Participa da guerra contra as Províncias Unidas do Rio da Prata (1825-1828). Pelos serviços prestados, D. Pedro I lhe concede o posto de coronel das milícias e o nomeia comandante da fronteira sul do país. Sua destituição desse cargo, durante a regência do Padre Diogo Feijó, é o estopim da Revolução Farroupilha, em 1835. Bento Gonçalves entra em Porto Alegre e derruba o presidente da província, Antônio Fernandes Braga. Com o apoio da população, resiste às primeiras reações legalistas. No mês seguinte enfrenta as tropas regenciais, é derrotado e preso. Mandado para a Bahia, é encarcerado no Forte do Mar. Durante sua prisão, os farroupilhas proclamam a República Rio-Grandense, em 11 de setembro de 1836. No ano seguinte, com a ajuda de liberais baianos, Bento Gonçalves foge do cárcere e volta para o Rio Grande do Sul. É aclamado presidente da República Rio-Grandense, posto no qual se mantém até a derrota final dos revoltosos, em fevereiro de 1845. Morre em 18 de julho de 1847.

1º OCUPANTE: Arthur Portella Soares
2º OCUPANTE: Oswaldo da Rosa Michel
ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Antônio Brasil Medeiros Silva

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CADEIRA Nº 8
PATRONOJOAQUIM GONÇALVES LEDO
Joaquim Gonçalves Ledo nasceu em 11.12.1781, no Rio de Janeiro (RJ). Jornalista, orador e político brasileiro. Estudou em Coimbra, Portugal, retornando ao Brasil em 1808. Liberal e dotado de forte patriotismo, Ledo havia sido iniciado na maçonaria. A 30 de março de 1818, um decreto de D. João VI proibindo a existência de sociedades secretas, põe fim às atividades da Loja “Comércio e Artes”. Gonçalves Ledo funda, então, e dirige o “Clube Recreativo e Cultural da Guarda Velha”, no qual se conspirava a favor da independência brasileira. Em 1832 Gonçalves Ledo redige e José Bonifácio assina o “Manifesto a todos os Maçons do Mundo”, onde se lê: “A Voz da política nunca mais soará no recinto dos nossos Templos, nem o bafo impuro dos partidos e das facções manchará a pureza de nossas colunas”. Nas palavras do General Luiz Pereira da Nóbrega de Souza Coutinho, Ministro da Guerra em 1822: “Ledo foi, incontestavelmente, o vulto primacial nas ocorrências que ocasionaram a emancipação política do País”. Em 1835, Ledo consta entre os Deputados da Assembléia Provincial do Rio de Janeiro, mas neste mesmo ano abandona a política e a Maçonaria, indo recolher-se em sua fazenda, em Sumidouro, vindo a falecer, com 66 anos de idade, no dia 19 de maio de 1847, de ataque cardíaco.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Luiz Almeida Henriques
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CADEIRA Nº 9
PATRONOCARLOS VON KOZERITZ
Carlos Von Kozeritz, insigne figura de nossa história, alemão de nascimento, brasileiro por opção, nasceu em Dessau na Prússia Oriental em 3 de fevereiro de 1834. Foi influenciado pelas idéias liberais e antiabsolutistas que faziam parte do ideário da época. Envolvido pelo momento histórico acabou sendo ejetado de seu destino manifesto para novas prioridades que ele mesmo criou. Seu pai, apreensivo, o colocou num internato em Wittemberg, de severa disciplina, voltado às atividades marítimas para afastá- lo da política. Isto pouco adiantou, pois acabou desistindo por falta de vocação e ingressando no exército na guerra com a Dinamarca, a Famosa Guerra dos Ducados. Após o final foi recrutado para lutar contra Oribe e Rosas no sul do Brasil, com outros mercenários alemães, “Os Brummers”. Acabou desertando na Província de São Pedro e tornou-se um jornalista no Rio Grande do Sul ajudando os emigrantes alemães em vários momentos. Tornou-se um Irmão Maçom, e também um jornalista que foi o maior na época como teuto brasileiro. Foi monarquista e por isso perseguido quando da Proclamação da República. Veio a falecer nos braços de sua filha Carolina, no dia 30 de maio de 1890.

1º OCUPANTE: Sylvio Garcia Jantzen
ATUAL OCUPANTE Acadêmico José Carlos Teixeira Giorgis
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CADEIRA Nº 10
PATRONOJOAQUIM NABUCO
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu em 19 de agosto de 1849, no Recife. Foi diplomata, político, orador, poeta e um dos principais nomes do abolicionismo brasileiro. Tornou-se abolicionista, quando ainda era menino, ao ver a rotina dos negros, tomando aversão (repulsa, horror) pela escravatura. Estudou Direito na Faculdade de São Paulo, mas terminou o curso em Recife, onde escandalizou a elite da cidade ao defender, ainda aluno, um escravo negro acusado de assassinar seu senhor. Em 1876, ingressou na vida pública como diplomata, tornando-se adido (funcionário diplomático), nos Estados Unidos (EUA). Em 1885 defendeu a Lei dos Sexagenários, que libertava os escravos de mais de 65 anos. Na preparação da Lei Áurea, defendeu-a, embora fosse do Partido Conservador. Monarquista, deixou a vida política com a chegada da República, apesar de os chefes da nova ordem quererem sua permanência na diplomacia. Na capital, entre processos e reportagens, costumava se encontrar com os amigos, como Machado de Assis e José Veríssimo, na redação da Revista Brasileira. Dessas conversas, nasceu, em 1897, a Academia Brasileira de Letras, da qual foi secretário e fundador da Cadeira 27. No fim da vida, até sua morte, em 17 de janeiro de 1910, trabalhou como embaixador nos EUA. Depois, foi levado para o Rio de Janeiro (RJ), de onde foi transportado para Recife (PE), onde está enterrado.


ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Fábio Böckmann Schneider












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CADEIRA Nº 11
PATRONOMANOEL GOMES
Manoel Gomes era gaúcho de Pelotas/RS, onde nasceu em 17 de junho de 1910. Em 1914, sua família, mudou-se para Florianópolis. Em 1926, com o falecimento de seu pai, Manoel Gomes, com apenas 16 anos de idade assumiu os negócios da família. Na Maçonaria foi iniciado em 31 de maio de 1934, aos 23 anos de idade, na Loja Capitular ‘Regeneração Catarinense’ nº 138, adotando o nome simbólico de ‘Platão’. Eleito Grão-Mestre da GLSC em 10 de dezembro de 1966, foi distinguido com a Comenda Albert Mackey e a Medalha Mário Behring. A Grande Loja de Santa Catarina prestou-lhe uma homenagem ímpar, escolhendo seu nome para identificar a biblioteca de sua sede. No Rito Escocês Antigo e Aceito, galgou todos os graus e exerceu todas as funções, tendo sido Grande Inspetor Litúrgico para o Estado de Santa Catarina, por vários anos. Foi agraciado, pelo Supremo Conselho do Grau 33 com o título de ‘Membro Benemérito da Ordem’. Nas letras, escreveu e publicou o ‘Manual do Mestre Maçom’, ‘A Maçonaria na História do Brasil’, ’Do Palácio Rosado ao Palácio Cruz e Souza’ e ‘Memória Barriga Verde’. Foi membro efetivo da Academia Brasileira Maçônica de Letras e da Academia Maçônica Catarinense de Letras e ainda Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Partiu para o Oriente Eterno em 24 de abril de 1996.

1º OCUPANTE: Norton Valladão Panizzi
2 OCUPANTE: Luciano de Oliveira Fagundes
ATUAL OCUPANTE: VAGA
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CADEIRA Nº 12
PATRONOFRANCISCO GÊ ACAIABA DE MONTEZUMA - Visconde de Jequitinhonha
Francisco Gomes Brandão nasceu na Bahia, em 23 de março de 1794, na cidade de Salvador. Herói na luta pelo abolicionismo, fundador e primeiro presidente do Instituto dos Advogados do Brasil e responsável pela fundação, no País, do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria. Em 1822, troca os sobrenomes paternos por Gê – nome de uma tribo indígena – Acaiaba – nome de uma árvore – e Montezuma – em homenagem ao Imperador Asteca, passando a se chamar Francisco Gê Acaiaba de Montezuma. Em 20 de novembro de 1823, é deportado e, em 1831, com a abdicação de Dom Pedro I, retorna ao Brasil, tornando-se um homem público e um político reconhecido, defendendo, até o fim dos seus dias, seus ideais. Em 1854, aceita o título de Visconde com Grandeza (Grande do Império), fazendo-se nobre com o Decreto Imperial de 2 de dezembro daquele ano. Registrado nas páginas da história brasileira como Visconde de Jequitinhonha. Mas, além da comenda já citada, foi ainda comendador da Ordem de Vila Viçosa e condecorado com a medalha da Guerra da Independência. Em 15 de fevereiro de 1870, aos 76 anos, morre no Rio de Janeiro.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Jorge Roberto Cunha de Oliveira












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CADEIRA Nº 13
PATRONOGASPAR MARTINS

Gaspar Martins nasceu na Serra do Aceguá, município de Bagé, antiga Província Cisplatina, a 5 de agosto de 1834, nas vésperas da Revolução Farroupilha. Em 1854 Gaspar segue para São Paulo, matriculando-se na Faculdade de Direito daquela cidade. Foi Deputado na Assembléia Geral pelo Partido Liberal e Senador, ambos pela Província do Rio Grande do Sul. Em 1º de maio de 1889 Silveira Martins é distinguido, por decreto, com o título de Conselheiro de Estado Extraordinário. Tendo recusado com altivez o título de Visconde, recusa também este. Em 12 de julho de 1889, foi nomeado Presidente da Província do Rio Grande do Sul. Mas, em 6 de novembro, passa o governo ao 1º vice-presidente, embarcando para o Rio, a fim de ocupar sua cadeira no Senado. A sua popularidade era algo fora do comum, sendo designado rei do Rio Grande do Sul e cantado pelos poetas. Três dias depois, ao chegar a Desterro, recebe um telegrama do Visconde de Ouro Preto, convidando-o para assumir a presidência do Conselho de Ministros. Ao mesmo tempo o Governo Provisório da República mandava ordem para prendê-lo. Era chamado por Joaquim Nabuco como o “Sansão do Império”. Faleceu no dia 23 de julho de 1901.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Roberto Ferracini Filho













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CADEIRA Nº 14
PATRONOHIPÓLITO JOSÉ DA COSTA
Hipólitio José da Costa, jornalista brasileiro nascido na Colônia do Sacramento, em 13 de agosto de 1774, na época território ocupado por tropas luso-brasileiras. Matriculou-se na Universidade de Coimbra (1792), diplomando-se em matemática, filosofia e direito. Logo após a formatura, foi incumbido pelo governo português de estudar questões econômicas nos Estados Unidos e México. Depois de terminar sua missão (1799), da qual resultou o livro “Diário da minha viagem para Filadélfia”, publicado postumamente (1955), foi nomeado (1801) diretor literário da junta da Impressão Régia. Viajou (1802) a Londres e Paris, com a finalidade de adquirir livros para a Real Biblioteca, criada seis anos antes, e máquinas e material para a Impressão Régia. De regresso a Lisboa, foi preso por ser maçom e permaneceu nos cárceres da Inquisição (1802-1804), quando conseguiu fugir e exilar-se na Inglaterra. Fixando-se em Londres (1805), sob a proteção do duque de Sussex, maçom como ele e filho do rei Jorge III da Inglaterra, conservou sempre a nacionalidade de origem. Fundou (1808) o periódico mensal Correio Braziliense, primeiro periódico brasileiro e o primeiro jornal em língua portuguesa a circular sem censura. Colonialista, aderiu ao movimento pela independência em julho (1822) e, em setembro, publicou um projeto de constituição. Faleceu subitamente em Londres, no dia 11 de setembro de 1923, com 49 anos de idade, e foi sepultado na igreja de St. Mary the Virgin, em Hurley, condado de Berkshire, em 1823.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Ivan Castro de Souza













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CADEIRA Nº 15
PATRONOJOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA
José Bonifácio de Andrada e Silva nasceu na cidade de Santos (SP), em 13 de junho de 1763. Na Europa estudou filosofia, leis e mineralogia. Quando voltou ao Brasil, o país ainda era Vice-Reino de Portugal. Resolveu ingressar na vida pública com 56 anos. Entrou para a História como o Patriarca da Independência. Homem de confiança de Dom Pedro, José Bonifácio influenciou o príncipe regente, em março de 1922 a proibir o desembarque de tropas portuguesas no Rio. Em maio, o convenceu a decretar que as ordens vindas de Portugal só deveriam ser cumpridas se fossem antes aprovadas por Dom Pedro. Portugal reagiu: no fim de agosto, a Corte ordenou a demissão de José Bonifácio e de todo o ministério. Dom Pedro estava em São Paulo e ao ler as novas ordens da Corte, acompanhadas de uma carta de José Bonifácio, proclamou a Independência. Comandou a guerra contra os portugueses que resistiam à emancipação do País, principalmente na Bahia, no Pará e no Maranhão. Foi líder do Partido Brasileiro, formado por grandes proprietários de terras e de escravos, e tinha como adversário o Partido Português, formado por militares, comerciantes portugueses e altos funcionários. Mas o Partido Brasileiro retirou o apoio ao seu líder quando ele se manifestou favorável à extinção gradual da escravatura. Então, Dom Pedro se tornou simpatizante do Partido Português e o ministério comandado por Bonifácio caiu em julho de 1823. Em novembro de 1823, José Bonifácio e seus irmãos foram expulsos do Brasil. O Patriarca da Independência morou na França por seis anos e, em 1829, voltou ao Brasil e se reconciliou com o Imperador. Em 1831, quando Dom Pedro abdicou para assumir o trono de Portugal, José Bonifácio foi nomeado tutor dos príncipes que ficaram no Rio. Em 1833 foi destituído do cargo por decreto da Regência e confinado em sua casa da Ilha de Paquetá, onde morreu em 6 de abril de 1838.

1º OCUPANTE: José Aristides Firmino
2º OCUPANTE: Luigi Comunello
ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Alexandre Teixeira Guimarães de Castilhos Rodrigues

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CADEIRA Nº 16
PATRONONICOLA ASLAN 
Nicola Aslan nasceu a 8 de junho de 1906, na Ilha de Chios, Arquipélago do Mar Egeu, Grécia, porém conservou a nacionalidade de seus genitores (italiana). Chegou ao Brasil em 1929. Ingressou na Maçonaria com 50 anos de idade, sendo iniciado em 31/8/1956 na Loja Evolução nº 2, de Niterói. Tanto no Grande Oriente do Brasil como nas Grandes Lojas ocupou numerosos e importantes cargos, sempre ligados à educação e à cultura maçônica. Em 1958 publicou a “História da Maçonaria”, com 438 páginas, iniciando a sua brilhante trajetória de literato maçônico. Em 1966 foi nomeado Diretor do Departamento de Propaganda Maçônica e Cultura do Grande Oriente do Brasil. Em 1967 foi Grande Secretário Geral de Cultura e Orientação do GOB. Constituiu em sua casa uma biblioteca maçônica das mais respeitáveis e importantes do Brasil, com livros raros e em diversos idiomas. Em 21 de março de 1972 ajudou a fundar a Academia Brasileira Maçônica de Letras. A sua cultura maçônica é, para os padrões brasileiros, extraordinária, sobressaindo no terreno da história, da filosofia, simbologia, da ritualística, da jurisprudência e da ética maçônica. Brasileiro por afeição, pela constituição familiar e pelos serviços prestados à nossa Maçonaria e às letras pátrias durante dois terços de sua existência, Nicola Aslan teve sobre nós a vantagem da perspectiva, da pessoa que veio de fora e enxerga muito mais do que o comum dos brasileiros, privados de uma observação imparcial pelas tradições e os hábitos em relação aos fatos domésticos. Faleceu em 2 de maio de 1980, aos 74 anos incompletos.

1º OCUPANTE: João F. Moreira
ATUAL OCUPANTE: Acadêmico José Pierre Pinto de Bitencourt
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CADEIRA Nº 17
PATRONOIRINEU EVANGELISTA DE SOUZA - Visconde de Mauá
Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá, nasceu em Arroio Grande, pertencente ao município de Jaguarão, Rio Grande do Sul, aos 28 de dezembro de 1813. Faleceu em Petrópolis, aos 21 de outubro de 1889. Foi um comerciante, armador, industrial e banqueiro brasileiro. Ao longo de sua vida foi merecedor, por contribuição à industrialização do Brasil no período do Império (1822-1889), dos títulos nobiliárquicos primeiro de barão (1854) e depois e Visconde de Mauá (1874). Foi pioneiro em várias áreas da economia do Brasil. Dentre as suas maiores realizações encontra-se a implantação da primeira fundição de ferro e estaleiro no país, a construção da primeira ferrovia brasileira, a estrada de ferro Mauá, no atual estado do Rio de Janeiro, o início da exploração do rio Amazonas e afluentes, bem como o rio Guaíba e afluentes, no Rio Grande do Sul, com barcos a vapor, a instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de Janeiro, a criação do primeiro Banco do Brasil, e a instalação do cabo submarino telegráfico entre a América do Sul e a Europa.

1º Ocupante: Moacir Padrão da Silva
ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Ateneu da Silva


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CADEIRA Nº 18
PATRONO: FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO (XICO TROLHA)

1º OCUPANTE: Murilo Juchem
2º OCUPANTE OCUPANTE: Fernando Antonio Viana Imenes
ATUAL OCUPANTE: VAGA

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CADEIRA Nº 19
PATRONOMANUEL LUIS OSORIO - Marquês do Herval
Manuel Luis Osorio nasceu em 10 de maio de 1808, em terras que pertenciam à Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, Rio Grande do Sul, que, posteriormente, tomou o nome de Osório. Foi um militar, político e monarquista brasileiro. De Praça do Exército Imperial aos quinze anos de idade, galgou todos os postos da hierarquia militar de sua época, mercê dos atributos de soldado que o consagraram como "O Legendário". Participou dos principais eventos militares do final do século XIX, sendo herói da Guerra da Tríplice Aliança. É o patrono da Arma de Cavalaria do Exército brasileiro (1962). Faleceu no Rio de Janeiro, em 4 de outubro de 1879.

1º OCUPANTE: Ricardo da Silveira Rios
ATUAL OCUPANTE: Sydnei Mitidieri Silveira

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CADEIRA Nº 20
PATRONOEUGÊNIO MARTINS MALHEIROS
Foi Grão-Mestre da GLMERGS, na 12ª Administração:
10 de julho de 1966 até 6 de abril de 1967. 

Faleceu em 15 de julho de 1967.





1º OCUPANTE: João Carlos Malheiros Cunha












OCUPANTE ATUAL: VAGA
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CADEIRA Nº 21
PATRONOFREDERICO II
Frederico II (Berlim, 24 de janeiro de 1712 – Potsdam, 17 de agosto de 1786), também chamado de Frederico, o Grande, foi o Rei da Prússia de 1740 até sua morte. Ele é mais conhecido por suas vitórias militares, sua reorganização do exército prussiano, patronagem das artes e o iluminismo na Prússia. Frederico, o grande, era conhecido como um amante da música, arte e literatura francesa. Infelizmente, para Frederico, seu pai não compartilhava seu amor às artes. O rei tentou moldar Frederico como uma imagem de si mesmo, um grande militar. Quando Frederico se rebelou contra sua educação, foi declarado traidor, encarcerado, ameaçado de execução e obrigado a assistir a decapitação de seu amigo, Hans Hermann von Katte. Casou-se com Isabel Cristina, filha do duque de Braunschweig-Bervern e sobrinha do imperador Carlos VI. Apesar de Frederico nunca ter abandonado seu amor às artes, ele se tornou um grande líder militar, liderando as forças prussianas com sucesso em três guerras. Ele era um grande estrategista que tinha a habilidade de impedir que forças opositoras se unissem contra ele. Ao mesmo tempo em que se ocupava de seus interesses na literatura e na arte da guerra, Frederico também foi capaz de transformar a Prússia em uma potência econômica. Por esse vasto leque de sucessos dentro e fora dos campos de batalha, Frederico foi apelidado de "o Grande". Amigo das letras, culto, grande colecionador de arte francesa, escritor com prosápias de filósofo, atraiu à Prússia, em torno de sua residência de Sans-Souci, Voltaire, com quem mantinha correspondência, e numerosos sábios franceses.

1º OCUPANTE: Antônio Augusto Queiróz Baptista












OCUPANTE ATUAL:  VAGA
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CADEIRA Nº 22
PATRONOLUÍS GONZAGA PINTO DA GAMA
Luís Gonzaga Pinto da Gama (Salvador, 21 de junho de 1830 – São Paulo, 24 de agosto de 1882) foi um rábula, orador, jornalista e escritor brasileiro. Nascido de mãe negra livre e pai branco foi, contudo, feito escravo aos 10, e permaneceu analfabeto até os 17 anos de idade. Conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na advocacia em prol dos cativos, sendo já aos 29 anos autor consagrado e considerado "o maior abolicionista do Brasil”. Apesar de considerado um dos expoentes do romantismo, obras como a "Apresentação da Poesia Brasileira", de Manuel Bandeira, sequer mencionam seu nome. Teve uma vida tão ímpar que é difícil encontrar, entre seus biógrafos, algum que não se torne passional ao retratá-lo — sendo ele próprio também carregado de paixão, emotivo e ainda cativante. Foi um dos raros intelectuais negros no Brasil escravocrata do século XIX, o único autodidata e o único a ter passado pela experiência do cativeiro; pautou sua vida na defesa da liberdade e da república, ativo opositor da monarquia, veio a morrer seis anos antes de ver seus sonhos concretizados.

1º OCUPANTE: Luiz Alberto da Silva
2º OCUPANTE: Francisco Carlos Bragança Souza
ATUAL OCUPANTE: VAGA










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CADEIRA Nº 23
PATRONO: CARLOS GOMES
Antônio Carlos Gomes, o Nhô Tonico, maestro, compositor de ópera brasileiro. Primeiro compositor brasileiro a ter suas obras apresentadas no Teatro Scala, de Milão, é o patrono da cadeira de número 15 da Academia Brasileira de Música. Filho de Manoel José Gomes e Fabiana Maria Jaguary Cardoso, Antônio Carlos Gomes nasceu a  11 de julho de I836,em Campinas, São Paulo,  e já aos dez anos iniciou os seus estudos musicais. Nessa época trabalhava numa alfaiataria, estudava música e aos  23 anos já apresentara vários concertos. Lecionava piano e canto, dedicando-se, sempre, com afinco, ao estudo das óperas.

Em 1860, já no Rio de Janeiro, suas primeiras óperas foram: "A Noite do Castelo"  e "Joana de Flandres", quando o Imperador agraciou-o com a Imperial Ordem da Rosa. Após, foi para a Europa, às expensas da Empresa de Ópera Lírica Nacional e, em Milão  conquistou logo a Corte. Em 1866, compôs o Hino a Camões, e sua primeira peça musicada, em dialeto milanês, e, em  1867, compôs O Guarani, que o imortalizou e deu-lhe a reputação de um dos maiores compositores líricos da época. Na Itália, Carlos Gomes casou-se com Adelina Péri. Desse consórcio, nasceram cinco filhos, muito amados pelo compositor. Em seguimento, Carlos Gomes escreveu essa jóia que se chama Quem sabe?, de uma poesia de Bittencourt Sampaio, cujos versos Tão longe, de mim distante… " ainda são cantados pela nossa geração, e, em 1873, estreou  “ O Guarani “ no teatro Scala de Milão. Em 1874, compos "Salvador Rosa" , em 1879, "Maria Tudor", na Bahia. Em 1889, no Teatro Lírico do Rio de Janeiro apresentou "O escravo" , e, em 1891, estreou "O condor", no Scala.de Janeiro. Em 1892, no Teatro Lírico do Rio de Janeiro, encenou “ Colombo “, e em 1895, no teatro São Carlos, de Lisboa dirigiu "O Guarani". No mesmo ano,  ocupou a diretoria do Conservatório de Música de Belém. De volta à Itália, compôs a grande ópera Lo Schiavo, o tumor maligno na língua e garganta que o levaria ao túmulo, nessa época, fazia-o sofrer dolorosamente. Lauro Sodré, então governador do Pará, pediu-lhe para organizar e dirigir o Conservatório daquele Estado. Em 16 de setembro de 1896, Carlos Gomes morreu, às 22 horas e 20 minutos, e o corpo do maestro foi transferido para o Conservatório de Música. O carro funerário foi conduzido pelo povo, numa insólita romaria colonial anunciada pelos acordes de O Guarani, e iluminado pelas velas e archotes levados no préstito ou dispostos nas varandas das casas. De 18 a 20 de setembro o corpo ficou exposto em câmara ardente nos salões do Conservatório de Música. Na ocasião, o governo de São Paulo autorizou pensão mensal por sua morte, de quinhentos mil réis, aos filhos, até completarem  25 anos. Nessa ocasião, existiam somente dois filhos do glorioso maestro. Ele foi maçom, iniciado em dia 24/5/1859, em São Paulo, no antigo Grande Oriente Brasileiro.

1ºOCUPANTE: Álvaro Remígio Neves
ATUAL OCUPANTE: VAGA

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CADEIRA Nº 24
PATRONO: JOSÉ CASTELLANI
José Castellani, brasileiro, nascido em Araraquara-SP, em 29 de maio de 1937, foi um médico oftalmologista, escritor, jornalista, historiador brasileiro e conferencista. Filho de Domingos Castellani e Maria Aparecida Acetozi Castellani, graduou-se em Medicina pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo, em 1961, pós graduando-se em Oftalmologia (Residência Médica), em 1964. Foi fundador da Sociedade Paulista de Oftalmologia Preventiva, entre outras associações relacionadas à area, como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular. Exerceu cargos na docência Médica, na Oftalmologia, em específico.
José Castellani foi autor de uma extensa obra de livros maçônicos, cerca de setenta obras sobre a cultura maçônica, sendo considerado assim, um fenômeno na ampla literatura da Fraternidade. Iniciado em 09 de novembro de 1965, logo em 1973 teve seu primeiro livro maçônico publicado pela Editora A Gazzeta Maçônica, sob o título “Os maçons que fizeram a História do Brasil”. Além dessa importante obra, o autor publicou a “Shemá Israel”, “A Ciência Maçônica e as Antigas Civilizações”, “A Maçonaria na Década da Abolição e da República”, entre outras.
Como jornalista colaborou no jornal O Tempo, de São Paulo; jornal Diário do Grande ABC, de Santo André; jornal O Estado de S.Paulo; jornal História e Fatos, da Academia Brasileira de História, entre outros.
Participou de várias instituições culturais, entre elas a Academia Brasileira de História, Academia Brasileira Maçônica de Letras, Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras, Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, Associação Brasileira de Escritores Maçons, Academia Paulistana de História.
Foi iniciado na maçonaria em 9 de novembro de 1965, na Loja Comércio e Ciências em São Paulo, Grande Oriente de São Paulo - GOB, tendo atingindo o 33ºGrau do Rito Escocês Antigo e Aceito, pelo Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o REAA.
Nas várias atividades exercidas obteve inúmeros prêmios e destaques. Entre as várias condecorações pela sua vasta contribuição a cultura maçônica, destacam-se a Ordo Sancti Georgi (Itália) e a Ordre Millitaire et Hospitallier de Saint Lazare de Jerusalém (França).
É homenageado pelas lojas maçônicas que incluem seu nome no título distintivo, Augusta e Respeitável Loja Simbólica José Castellani, nº 3.883, federada ao Grande Oriente do Brasil e jurisdicionada ao Grande Oriente do Distrito Federal, fundada em 25 de outubro de 2007, e Augusta e Respeitável Loja Simbólica Fraternidade Acadêmica Dr. José Castellani, nº 3979, esta última em sua cidade natal, Araraquara, federada ao Grande Oriente do Brasil e jurisdicionada ao Grande Oriente de São Paulo.
Pelo décimo aniversário de sua passagem para o Oriente Eterno, a loja homônima teve aprovada pelo Grande Oriente do Brasil a Comenda do Mérito Literário Maçônico José Castellani, a qual é outorgada a personalidades maçônicas destacadas no meio literário. Marcou também essa passagem a elaboração de Peça de Arquitetura com seu legado, "José Castellani: uma coletânea da Rede Mundial”.
Foi um incansável trabalhador em prol da educação e cultura maçônica, ocupando os mais altos postos da ordem nesta área, no Estado de São Paulo e no Brasil, porém sem ter nunca sido e nem pretendido ser Grão Mestre. Criou e reformulou o pensamento e as atitudes de uma época, ao promover a educação e cultura maçônica, influenciando toda uma geração na forma de agir e de pensar.
Falecido em 21 de novembro de 2004, deixou um legado cultural e importantes realizações para a sociedade, além de algumas obras e novos títulos no prelo, a serem publicados, demonstrando que até seus últimos anos de vida esteve em franca participação e produção literária maçônica e cultural.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Lucas Moraes Sityá

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CADEIRA Nº 25
PATRONO: ANTÔNIO FREDERICO DE CASTRO ALVES
Era filho de Antônio José Alves e Clélia Brasília Castro. Sua mãe faleceu em 1859. No colégio, no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, música, poesia, declamação de versos. Aos 17 anos fez as primeiras poesias.
O pai se casou pela segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a viúva Maria Rosário Guimarães. Temendo que seu filho fosse acometido pelo Mal do Século, Antônio José Alves embarca, no dia seguinte ao do seu casamento, o poeta e seu irmão Antônio José para o Recife.
Em maio de 1863, submeteu-se à prova de admissão para o ingresso na Faculdade de Direito do Recife mas foi reprovado. Mas seria no Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na plateia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começava a receber e ia num crescendo de apoteose. Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante, dons e maneiras que impressionavam a multidão, impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres. Ocorrem então os primeiros romances, que nos fez sentir em seus versos, os mais belos poemas líricos do Brasil.
Em 1863 a atriz portuguesa Eugênia Câmara se apresentou no Teatro Santa Isabel. Influência decisiva em sua vida exerceria a atriz, vinda ao Brasil com Furtado Coelho. No dia 17 de maio, Castro Alves publicou no primeiro número de A Primavera seu primeiro poema contra a escravidão: A canção do africano. A tuberculose se manifestou e em 1863 teve uma primeira hemoptise.
Em 1864 seu irmão José Antônio, que sofria de distúrbios mentais desde a morte de sua mãe, suicidou-se em Curralinho. Ele enfim consegue matricular-se na Faculdade de Direito do Recife e em outubro viaja para a Bahia. Só retornaria ao Recife em 18 de março de 1865, acompanhado por Fagundes Varela. A 10 de agosto, recitou O Sábio na Faculdade de Direito e se ligou a uma moça desconhecida, Idalina. Alistou-se a 19 de agosto no Batalhão Acadêmico de Voluntários para a Guerra do Paraguai. Em 16 de dezembro, voltou com Fagundes Varela a Salvador. Seu pai morreu no ano seguinte, em 23 de janeiro de 1866. Castro Alves voltou ao Recife, matriculando-se no segundo ano da faculdade. Nessa ocasião, fundou com Rui Barbosa e outros amigos uma sociedade abolicionista.
Em 1866, tornou-se amante de Eugênia Câmara.
Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Data de 1866 o término de seu drama Gonzaga ou a Revolução de Minas, representado na Bahia e depois em São Paulo, no qual conseguiu consagrar as duas grandes causas de sua vocação. No dia 29 de maio, resolveu partir para Salvador, acompanhado de Eugênia. Na estreia de Gonzaga, dia 7 de setembro, no Teatro São João, foi coroado e conduzido em triunfo.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Luiz Carlos Trainini












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CADEIRA Nº 26
PATRONO: FRANCISCO ANTÔNIO VIEIRA CALDAS JÚNIOR
Francisco Antônio Vieira Caldas Júnior (Neópolis, 13 de dezembro de 1868 — Porto Alegre, 9 de abril de 1913) foi um jornalista e empresário brasileiro.
Filho do magistrado Francisco Antônio Vieira Caldas e de Maria Emília Wanderley, veio com seus pais de Sergipe para Santo Antônio da Patrulha, com quatro anos, transferiu-se mais tarde para Porto Alegre. Seu pai foi fuzilado em 1894, na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, junto 184 outros presos políticos, antigas lideranças da Revolução Federalista em Santa Catarina.
Colaborou, como jornalista, com A Reforma e o Jornal do Commercio. Ao sair deste último, fundou o jornal Correio do Povo, em 1 de outubro de1895, um jornal independente politicamente.
Casou em primeiras núpcias com Mimosa Porto Alegre, (filha de Aquiles Porto Alegre, também jornalista,) depois com Dolores Alcaraz Caldas, que administrou o Correio do Povo depois de sua morte.

Poeta, foi também um dos fundadores da Academia Rio-Grandense de Letras.

ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Ulisses Rodrigues de Matos














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CADEIRA Nº 27 
PATRONOJOÃO PAULO ALVES GALHO
João Paulo Alves Galho nasceu em 24 de novembro de 1956, em Porto Alegre.  Em 1993, concluiu seu curso superior, tendo colado grau em Licenciatura em História, na PUC/RS. Posteriormente se formou como administrador, além de ter obtido o título de Mestre em Teologia.  Professor Universitário de história, pesquisador da história da idade média, com inúmeras palestras realizadas sobre esse tema, em particular sobre os cavaleiros templários, bem como a saga destes nas cruzadas e sua colaboração para o desenvolvimento de inovações.  Ministrava aulas gratuitamente no Colégio Batista, sendo que seu salário era doado para que se gerassem bolsas de estudo para alunos carentes.

Foi Mestre Instalado da ARLS Justiça e Perfeição e Deputado Estadual pela mesma Loja.  De 2011 a 2013 conduziu os trabalhos da Poderosa Assembléia Legislativa Estadual Maçônica, do GOB-RS, como seu Presidente eleito.  Também participava dos altos graus do Rito Brasileiro, sendo Cavaleiro Rosa Cruz no Ilustre e Sublime Capítulo Visconde de Mauá, número 77.  O Irmão João Paulo Galho era Membro Honorário dessa Academia.  Faleceu em 13 de novembro de 2016, um pouco antes de completar 70 anos, sendo que sua biblioteca particular foi doada à Loja Justiça e Perfeição.

1º OCUPANTE: Gabriel Vianna Schlatter
ATUAL OCUPANTE: V
aga

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CADEIRA Nº 28
PATRONOMANOEL ANDRÉ DA ROCHA
Manoel André da Rocha (Natal, 20 de março de 1860 — Porto Alegre, 25 de agosto de 1942) foi um professor universitário e magistrado brasileiro, tendo sido juiz e, posteriormente, desembargador.
Bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, André da Rocha chegou ao Rio Grande do Sul em 1890, como juiz da comarca de Lagoa Vermelha.
Foi professor catedrático e um dos fundadores da Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre (atual Faculdade de Direito da UFRGS), tendo sido diretor da instituição e, também, da Escola de Comércio (hoje Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS). Também ministrou aulas no Ginásio do Rio Grande do Sul (atual Colégio Júlio de Castilhos). Em 1934, ele foi nomeado primeiro reitor da Universidade de Porto Alegre, instituição estadual, que deu origem à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Exerceu também os cargos da chefia de polícia do estado, procurador-geral do estado e presidente do Superior Tribunal do Estado do Rio Grande do Sul, além de diversos postos na maçonaria. (Veja aqui a biografia completa)

ATUAL OCUPANTE Acadêmico Irineu de Souza Oliveira












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CADEIRA Nº 29
PATRONO: FRANKLIN DELANO ROOSEVELT
Franklin Delano Roosevelt (Hyde Park, 30 de janeiro de 1882 — Warm Springs, 12 de abril de 1945), popularmente conhecido como FDR, foi um estadista e líder político americano que serviu como o 32º Presidente dos Estados Unidos de 1933 até sua morte em 1945.  Foi eleito para quatro mandatos presidenciais, sendo o presidente que ficou mais tempo no cargo. Se tornou também uma figura central dos eventos históricos mundiais da metade do século XX, liderando os Estados Unidos durante a grande depressão econômica e a Segunda Guerra Mundial. 


Franklin Roosevelt é analisado, por acadêmicos e historiadores, como um dos três grandes presidentes da história americana, junto com Abraham Lincoln e George Washington. Ele é um dos presidentes mais populares dos Estados Unidos.




ATUAL OCUPANTE Acadêmico Leônidas Xausa Filho












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CADEIRA Nº 30
PATRONO: CARLOS DIENSTBACH
Carlos DIENSTBACH, nasceu em 29 de novembro de 1927, na cidade de Bento Gonçalves, serra Gaúcha, e foi criado em uma infância saudável, época em que montava cavalos e praticava esportes, especialmente ginástica nas barras.

Primogênito de quatro irmãos, de família protestante, filho de ERNESTO DIENSTBACH e LUCIA DREHER DIENSTBACH, ele; caixeiro viajante; ela, junto com seus irmãos, fundadores da cantina Dreher, responsável pela elaboração do famoso conhaque.

Após se casarem fixaram residência na cidade de Ivoti, onde Ernest chegou a ocupar o cargo de Subprefeito. Posteriormente mudaram-se para São Leopoldo, quando Ernest passou a trabalhar na Prefeitura e Lucia iniciou um pequeno comércio de armarinhos.

Carlos era técnico industrial, especializado em borracha e outros materiais para confecção de solados para calçados. Atuava também como projetista e desenhista de máquinas para artefatos de borracha. Com diversos cursos na Europa, especializou-se em Mecânica, sendo ele o responsável pelos maquinários nas empresas onde trabalhou.
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1º OCUPANTE: Jorge Arthur Moojen Rodrigues
ATUAL OCUPANTE: Acadêmico Elton Ari Krause

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CADEIRA Nº 31
PATRONO: MARECHAL DEODORO DA FONSECA
Manuel Deodoro da Fonseca (Alagoas da Lagoa do Sul, 5 de agosto de 1827 — Cidade do Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1892) foi  um militar, político brasileiro, proclamador da República e o primeiro presidente do Brasil. O governo de Deodoro foi marcado pelo esforço da implantação de um regime político republicano. Entretanto, foi caracterizado por grande instabilidade política e econômica, devido às tentativas de centralização do poder, à movimentação de opositores monarquistas ao recém-instaurado regime republicano, e à oposição de setores das Forças Armadas do Brasil descontentes com a situação política republicana. A crise teve seu ápice no fechamento do Congresso Nacional do Brasil, o que, mais tarde, acabou levando à renúncia de Deodoro da Fonseca. 




1º OCUPANTE: Carlos André Bulhões Mendes












OCUPANTE ATUAL: VAGA

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CADEIRA Nº 32
PATRONO: MILTON DOS SANTOS MARTINS
Milton dos Santos Martins (Soledade, 1 de julho de 1930 (88 anos) - Torres, 25 de dezembro de 2014) foi um jurista brasileiro. Nasceu em 1 de julho de 1930, no município de Soledade, no Rio Grande do Sul. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1955 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ingressou na magistratura gaúcha em 22 de setembro de 1959, atuando nas Comarcas de Iraí, Taquari, Caçapava do Sul, Alegrete, Passo Fundo e Porto Alegre. Em 16 de janeiro de 1975, foi nomeado Juiz do Tribunal de Alçada do Rio Grande do Sul e, em 29 de setembro de 1978, tornou-se Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em cuja instituição foi presidente entre 1994 e 1996. Faleceu em 25 de dezembro de 2014, decorrência de um infarto, quando viajava a passeio em Torres, no litoral do Rio Grande do Sul. Ocupou a Cadeira número 1 desta Academia.

1º OCUPANTE: Juan Carlos Mintegui
ATUAL OCUPANTE: VAGA

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CADEIRA Nº 33
PATRONO: CARLOS ALBERTO TEIXEIRA PARANHOS
Nasceu aos 14 dias de novembro de 1938, em Juiz de Fora, MG. Advogado; Doutor em Direito Público; Pós-Graduado em Direito do Trabalho; Professor Universitário para as Cadeiras de Direito Processual Penal; Prática Forense; e Execuções Penais; Presidente do Conselho Penitenciário do Distrito Federal; Professor da Academia de Polícia Civil da Secretaria de Segurança Pública do DF; Professor Fundador do Instituto Superior de Ensino Jurídico – Brasília; e Professor da Academia Nacional de Polícia do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça; Advogado do Tribunal Federal Regional da 1a. Região; Fundador e primeiro Diretor do "Colégio Tiradentes" da Polícia Militar de Mi­nas Gerais, em Juiz de Fora; Membro da Sociedade Brasileira de Direito Aeroespacial; e da Academia Internacional de Jurisprudência e Direito Comparado; Secretário da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, no Tribunal Superior do Trabalho; Diretor do "Centro de Formação e Treinamento do Pessoal Penitenciário Fede­ral" do Ministério da Justiça; Assessor de Ministros da Justiça; de Ministro do Tribunal Superior do Trabalho; de Ministro do Supremo Tribunal Federal; de Ministro Corregedor-Geral da Justiça Federal; Consultor Jurídico da Organização Mundial da Saúde; da Organização Panamericana da Saúde; do Ministério da Aeronáutica; e da Secretaria de Assuntos Estratégi­cos da Presidência da República; Presidente do Grupo de Trabalho, nomeado pelo Ministro da Justiça, para propor a criação de Juntas de Conciliação e Julgamento na Justiça do Trabalho, em todo o País.

Ordem do Mérito Judiciário Militar (Grau Alta Distinção); Ordem do Mérito Aeronáutico (Grau Comendador); Medalha do Mérito Santos Dumont; Medalha Alferes Joaquim José da Silva Xavier - PM/DF.

Iniciado Aprendiz em 18 de outubro de 1997 na ARLS Amor e Caridade IV; Elevado a Companheiro em 19 de novembro de 1998; Exaltado Mestre em 16 de setembro de 1999; Instalado VM em 21 de junho de 2006.

Sagrado Soberano Grande Inspetor Geral (33º Grau) em 01 de julho de 2005; Empossado em 28 de maio de 2011, Delegado Litúrgico do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 Para o REAA (ad vitam); Fundador e Presidente da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul - 2011/2013.

Possuidor de cultura ímpar, foi, sobretudo, um homem simples, “Livre  e de Bons Costumes”. Estudioso e profundo conhecedor da Maçonaria, seus pronunciamentos eram verdadeiras Instruções. Faleceu aos 27 de janeiro de 2014, aos 75 anos.

1º OCUPANTE: Osmar Osvaldo Müller Júnior












OCUPANTE ATUAL: VAGA
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Sócios Correspondentes

1. Mário José de Oliveira - São Leopoldo - RS

2. Luiz Gonzaga da Rocha - Brasília - DF

3. Paulo Fernando Pacheco Corrêa - Bagé - RS

4. José Coelho Neto – Maceió - Maceió - Al

5. Alberto Jones – Viçosa – MG - Porto seguro – BA

6. Gilvaldar de Campos Monteiro - Brasília – DF

7. Sérgio Bastos Seitenfus - São Borja – RS

8. Rogério Vaz de Oliveira - Bagé – RS

9. Adari Francisco Ecker - Carazinho – RS

10. Diego da Silva Motta - Caxias do Sul RS

11. Bento Adriano Monteiro Duailibi - Campo Grande MS

12. Ulisses santos dos Santos - Macapá - AP

13. Márcio Luiz Pereira - Florianópolis SC


Sócio Benemérito
(In memorian Labib Hallal) - Saiba sobre o Ir∴ Labib 

Sócio Emérito
Hamilton Rodrigues Ruivo













Membros Honorários
Charles Mc Mannis
José Luiz da Rocha Giusti
Norton Valladão Panizzi
Paulo Valdemir de Chagas
Sylvio Garcia Jantzen
Sylvio Garcia Jantzen