O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas modificações. Por isso possui a inscrição "República Rio-Grandense", junto com a data do início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada no estado.
Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e em arte final pelo Major Bernardo Pires.
O Brasão foi adotado pela mesma Lei estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966, que instituiu o Hino e a Bandeira do Estado.
DETALHES
Escudo
oval. Em campo de prata: um quadrilátero de prata com um sabre de ouro, em
pala, sustentando na ponta um barrete frígio, de vermelho, entre dois ramos
floridos de fumo e erva-mate, de sua cor, que se cruzam sobre o punho do sabre;
inscrito num losango, com duas estrelas de cinco pontas de ouro colocadas nos
ângulos superior e inferior; ladeado por duas colunas jônicas compostas com
capitel e três anéis no terço inferior de fuste liso de ouro, encimadas por uma
bala de canhão antigo, de preto assentes sobre um campo ondulado de verde em
ponta. Uma bordadura de azul, perfurada de preto, carregada com a inscrição
REPÚBLICA RIO-GRANDENSE e a data 20 DE SETEMBRO DE 1835, de ouro, separadas por
duas estrelas de cinco pontas, também de ouro.
Um
listel de prata com a legenda "LIBERDADE IGUALDADE HUMANIDADE", de
negro.
O
escudo fica sobreposto sobre quatro bandeiras tricolores (verde, vermelho e
amarelo) entrecruzadas duas a duas com hastes rematadas de Flor-de-lis
invertida, de outro. As duas bandeiras dos extremos estão decoradas com uma
faixa vermelha com bordas de ouro, atada junto à ponta flor-de-lis; uma lança
de cavalaria, de vermelho, rematada por uma flor-de-lis invertida, de ouro,
entre quatro fuzis armados de baionetas de ouro, e na base do conjunto dois
tubos-canhão, de negro, entrecruzados, semi-encobertos pelas bandeiras.